Está escuro. Tem alguma coisa medonha lá fora. Dantesca. Os cães ladram furiosos e amedrontados. Maninha e BomBom se lançam contra portas e janelas. Perdita ladra furiosamente. Rita e Naná ganem assustadas. Pris, a cadela cega chora baixinho tremendo embaixo da mesa. A coisa lá fora é grande e força portas e janelas. Apavorado abraço Perdita e penso que são os gatos atrás de pássaros e ratazanas. Sei que estou sozinho no meu medo e não conto com nada e ninguém para me proteger. Sou velho sozinho e amedrontado dentro da noite. Mas, tenho Deus e meus cães e minhas lágrimas, de medo.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
SALÃO GRENAT - 14/09/2013
I LOVE U.S.A
Adoro os norte-americanos, porque são belos, técnicos e criadores da beleza. Não me importo que digam sobre atitudes políticas e de baixa evolução deles. Essas fraquezas morais são típicas e inerentes de todos os seres humanos. De todos os povos. Qualquer pequena nação já teriam liquidado com o planeta terra se tivessem o poder deles. Os demais não fazem porque não tem o gabarito deles. Graças a Deus. Os norte-americanos conseguem contornar os males do poderio e criam a beleza. São melhores em tudo, mesmo em fase menor. Eles encantaram minha vida nas salas de cinema. Encantaram o mundo todo. O menino que fui, o jovem que fui, o velho que sou tinham refúgio da tristeza nos belos braços dos "gringos". Eles criaram meus maiores ídolos de glamour e beleza, ou seja, Doroth L'Amour, Marylin Monroe e Marlon Brando. Com eles uma plêiade de maravilhosas estrelas que encantam minha vida. Inesquecíveis ciúmes e canções maravilhosas. Uma coisa tão linda que eles mesmo já não fazem mais. Procuram se adaptar ao gosto medíocre do ser humano atual em filmes de ação, gritaria e violência sexual. Compreensível isso. Eles também tendem a acompanhar a onda progressiva que nos levará ao abismo. Mesmo assim ainda fazem coisas maravilhosas no cinema, na múcica, na tecnologia. Eles ainda são os melhores.
Contudo, fica aqui assinalado meu amor pelos italianos, polinésicos, e os fascinantes povos do deserto árabe. E esse Japão lindo e adorável.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
CHEIRO DE PUTA - 10/09/2013
1948 - Edinho tem 7 anos. O homem e um amigo levaram o menino à uma espécie de favela no morro chamada Rancharia. O menino está com medo. É local de bandidos e prostitutas. Na porta do casebre escuro quatro mulheres gordas, debochadas, os peitões de fora. Três mulatas e uma índia. O homem empurra Edinho para elas. O cheiro nauseante de vagina e perfume barato. Os homens observam rindo. Elas abraçam o menino. Duas delas o levam para dentro do casebre.......Então eu não me lembro de mais nada. Mas sinto pelas ruas o cheiro de putas e passo mal.
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