domingo, 28 de julho de 2013

NOTA - NEUROSE




Devido a minha neurose e traumas de infância tenho horror a homens gordos que gritam e eles aparecem em todas os lugares que estou.
Fico com dor, náusea e raiva. Então comecei a racionalizar a humanidade está ficando obesa e monstruosa, do mais pobre ao mais rico os gordalhudos falam gritando, então penso que me surgem sempre por que estão em toda parte

Tenho essa pesada androfobia, medo e nojo da maioria dos homens. coisas do TOC que causa fobias. Então penso, que o macho humano foi adaptado pela DEUSA Mãe com impeto, agitação e taras em função da fecundação da femea, como todos os outros animais. Somos todos vitimas dos hormônios em função da procriaçao, perpetuação da especie.
 Me pergunto terá a grande DEUSA cometido algum errinho?
Ou a monstruosidade masculina (vide Cidade Alerta de Marcelo Rezende) ou a monstrualidade masculina faz parte do esquema da DEUSA.. A monstruosidade masculina é um impulso dos hormonios fazendo o homem aniquilar grande parte da população do planeta. O esperma cria e os hormônios levam o homem a matar para diminuir a quantidade de seres na terra super lotada. A terra toda azul se tinge de vermelho com o sangue dos inocentes.Tudo parte de um esquema natural. terrível.

O homossexualismo pode ser parte desse mesmo esquema. mas isso é assunto para outro dia.



  1. Nota 2

    so aceito e admiro os homens peludos.
    EX. O cantor Ricardo Mariano



quinta-feira, 25 de julho de 2013

AS ESTRELAS E EU - BOB NELSON - 25/07/2013


Em 1947 eu tinha seis anos. Minha mãe Severina e o filho do primeiro casamento dela, Wilson Nora Bitencourt subíamos o morro da Bela Vista para o Auditório da PRG-8. O programa de Auditório era comandado por Cira de Oliveira e Hélio de Aguiar. Grande sucesso da época. Wilson, adolescente, imitava Bob Nelson com grande sucesso também. "Eu vim de longe, do meu sertão, oi, acostumado a viajar em carro de boi......"
Eu sabia decor todos os sucessos de Bob Nelson. Ei tinha de aprender cada canção nova do astro vaqueiro. Então eu ensaiava horas com o Wilson até ele aprender letra e som. Eram duas a tres horas de ensaio. Na apresentação eu vibrava com o sucesso dele. Na época, Roy Rogers, Rock Lane e Genee Autry eram famosos nas matinês. Aqui tínhamos o Bob Nelson e o menino Edinho tinha esse elo com o grande cantor.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

AQUELA FLOR - 21/07/2013


Reencontro no balcão da Cherry Fotos com as irmãs Lais e Sueli. Amigas de minha primeira infância na Rua São Vicente. Estava no balcão quando a senhora simpática me encara e fala: Você é o Edinho? Ela me disse 65 anos depois. Essa é Laís que era chamada na época de “polaca”. Ela chama a outra – Suelí – que chega efusiva como na infância. Década de 40 Sueli era morena, esguia e saltitante. Laís, a polaca tinha cabelos entre ouro e prata e olhos dourados. Duas bonecas que Edinho adorava. As mães nos levavam aos programas de auditório da PRG-8. A gente margeava o rio ao lado do bosque e subíamos o morro da Bela Vista onde no auditório Cira de Oliveira e Hélio de Aguiar comandavam o sucesso da emissora. No palco o irmão mais velho das meninas chamado Valter exibia os grandes olhos claros enquanto cantava  “Aquela Flor”. Todo programa ele cantava a mesma música. Decorei. “Aquela flor que você me deu, eu guardo ainda no peito meu.....” Então eu sentia a alegria de minha mãe ao meu lado quando era anunciada a estrela do programa. Seu filho Wilson que cantava as canções de Bob Nelson. Boi Barnabé, a mais famosa. Uma pequena alegria de flores e bichos num tempo em que a vida ainda tinha caminhos verdes de esperança. Me fotografei com as irmãs Laís e Sueli. Sobreviventes que somos de um tempo em que existia mais amor, animais, flores e gente.

Aquela flor.
Sueli, Esso e Laís - Reencontro

Sueli, Edinho e Lais - As crianças da Rua São Vicente 65 anos depois

segunda-feira, 22 de julho de 2013

COLEÇÃO DE PÓ – 22/07/2013

O Filme de Passolini me fez cair a ficha. Somos pó.

É triste a sina de colecionadores e de protetores de animais. Tudo leva ao desespero e ao inevitável. Colecionadores de estrelas do passado, após surto de 5 dias em dores assisto feliz na madrugada Édipo o Rei de Passolini. Vendo a incrível beleza de Silvana Mangano  me cai a ficha. Ela já é pó. E aí penso:e a imensa coleção de filmes clássicos em DVD terá o mesmo fim de minha coleção de filmes em VHS. Defasados pelo avanço da tecnologia. Novos aparelhos que vão surgindo tornam inúteis meus tesouros de cinema. Doei e joguei milhares de vídeos. Desespero por saber que mais cedo ou mais tarde os maravilhosos DVDs terão o mesmo fim. O pó da desafasagem e que eu mesmo não terei tempo para resguardá-los. A tecnologia como o demônio da maravilhas com uma mão e tira com a outra. O mesmo se dá com os animais que protejo. Ver limitado meu poder de guardador e colecionador. Então vem a insônia, o medo, a neurose......
Silvana Mangano, beleza que virou pó.

A terra cerca Esso e os cães desamparados que abriga. Então, o amor vira medo. E o pó cobrirá todos.

terça-feira, 16 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

PELUDOS E DEPILADOS – 15/07/2013


LOBOS, LOBOS!

LOBOS, LOBOS, LOBOS!

MAIS LOBOS!

Queria tanto ser peludo!!!
Não sou.
Homem peludo sempre foi status de beleza. Agora eles estão se depilando das sobrancelhas ao dedão do pé. As mulheres apóiam e estimulam esse horror (será modismo?). Não compro mais revista gay de homem pelado. Só tem essas bichonas enormes que parecem rãs de açougue. Acho bonitos as drags e os travecos porque são deslumbrantes. Agora os machos de traços grosseiros, com sobrancelhas de putas e pernas horrendas sem o enfeite dos pelos, é deprimente. No esporte principalmente, dá desgosto ver os jogadores depilados. Faz quem quer, claro, mas que é feio é. Da suburra aos palácios essa moda odiosa é geral. E eles nunca vão ter a pele feminina que almejam. Pena, espero que a moda passe e volte a circular os lobos maravilhosos.
Mesmo que seja gay, passivo, o que for, não importa, contanto que seja peludo. Por exemplo eu, sou veado frustrado por não ser peludo.

(Sic.)
CLYNT WALKER

JULIANO CAZARRÉ- A SALVAÇÃO DOS MEUS OLHOS.

JULIANO CAZARRÉ- O MAIS BELO LOBO DO MUNDO

STEEVIE COCHERAN

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A CARA DA COISA - 01/07/2013


Apareço deformado pela coisa maldita que me ataca às 3 da tarde.
Às 5 horas, na hora do demônio, fico monstruoso, como se vê. Combato com compressas frias e oração.



Mesmo dia, 20 horas. Voltei ao normal.

PERFORMANCE DE MEDO NO CARNAVAL - 10/07/2013

O vídeo mostra Esso Maciel como Onça voltando do desfile carnavalesco. Desesperado pelas agressões sofridas ele expõe seu medo e sua revolta.
Breve no Youtube.
Por enquanto trailer com as fotos.















AS ESTRELAS E EU - SÉRGIO MURILO - 10/07/2013

SÉRGIO MURILO foi uma espécie de Luan Santana da época. Eu tinha 17 anos e era macaco de auditório do cantor de "Márcianita" (Eu quero um broto de marte que seja sincero........). Um dia ele vei fazer um show no cinema perto de casa. Corri pra lá. Sortudo que sou, ele estava na porta do cinema com aquele abraço.Fomos tomar um café no bar em frente e ganhei um maravilhoso autógrafo na minha carteira de frequência escolar. Esse é outro conto de luz em minha vida.

AS ESTRELAS E EU - TONY CAMPELO - 10/07/2013

Na década de 60, no primeiro dia de aula no Colégio MMDC, na Móoca, duas garotas cantavam "Tin-tin-tin raio de lua...". Era a famosa canção "Banho de Lua" dos irmãos Tony e Celly Campelo, estrondoso sucesso da época. Mais famosos que Sandy e Junior de hoje. Com 16 anos e os amava. Adorava o Tony, belo, belo. Assistia todos os shows, onde consegui um cartão dele. Comecei escrever e ele respondia com cartas e fotos. Uma vez falamos por telefone. Foi só, mas guardo isso como um tesouro de minha juventude.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

AS ESTRELAS E EU - PEDRINHO MATTAR, O FABULOSO - 05/07/2013

Na década d 60 numa casa noturna junto com amigos, fiquei maravilhado com o pianista. Era Pedrinho Mattar. Até conversamos. Depois passei a acompanhar tudo que ele fazia. Em shows e o Programa Pianíssimo na TV. Por telefone conversamos algumas vezes. O assunto era música de cinema. E falávamos de Dorothy Lamour. Ele adorava me falar que tinha todos os filmes dela. Num dos programas pra me agradar ele homenageou a Dorothy e falou de mim. Estando em crise no hospital, não vi o programa. Ele era meio bravo no papo. Mesmo assim maravilhoso. Morreu logo depois. Conservo dele maravilhas do seu talento e o seu amor às coisas belas. Ele deve estar ótimo. Tudo isso e o Céu também.