quinta-feira, 31 de outubro de 2013

DE COMO SER MALDITO – NA PREFEITURA (PARTE 2) - 31/10/2013

No governo Sbeghen estava pela segunda vez no MOBRAL. Expulso do Diário de Bauru, minha mãe arrumou com a presidente Celina Neves minha volta. De novo como “ecult” fiz funcionar com sucesso o posto cultural. Contudo não conseguia ser registrado na prefeitura. Todos no MOBRAL, inclusive o mirim, foram registrados, menos eu. Cuidando do jardim, o vereador Isaias Daiben tentando me auxiliar na sala da chefia. Ouvi quando disseram para ele que no passado eu “pintei e bordei” e agora merecia pagar por isso. O Isaias então me disse que não poderia fazer mais nada. Então eu soube que o chefe de gabinete mais o secretário de esportes desviavam todos os pedidos de registro que pessoas faziam para mim. Até o pedido da esposa do chefe de gabinete foi desviado. Alguém amigo lá do setor me informou ter visto vários dos meus pedidos serem barrados. E disse também que tudo tem a ver com meu passado no Instituto de Educação (O Caderno Negro). Fui salvo e registrado por meu amigo Tuga Angerami quando chegou ao poder. Poder de Deus e Justiça de Deus estava com ele.

O CORTE DO VALE-COMPRA - 30/10/2013

Clamo e clamo piedade
                À quem dita a dor, Agostinho
                Tenha pena dos idosos
                E também dos cachorrinhos.

O Prefeito quer cortar o vale dos aposentados. Eu recebo pouco mais que o salário mínimo. Gasto tudo com os cães de rua que eu recolho. Alimento, remédio, veterinário. Se essa lei maldita vencer, ficarei em grave situação. Já comprei três tipos de veneno para dar para meus cães e também ingerir depois. E assim ficaremos livres de viver toda essa pouca evolução e maldade humana.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AS ESTRELAS E EU - LUIZ ANTONIO GRACIANO



Encontrei Luizão no Ginásio. Eu sentava sempre ao lado dele. Alegre, educado, bonito. Lembro da camiseta de listras azul, branco e rosa. Ir às aulas era uma alegria por causa disso. Na época era perseguido sexualmente. Eu vivia amedrontado e triste por ser polêmico e debochado, mas o Luiz era meu amigo e me respeitava sempre. Me chamava de garotinho e ele também era um garoto. Aos sábados, “bon vivant” que era, fugia das aulas cantando. Eu o ouvia saindo pelo pátio ao encontro dos amigos e para as noites. Ele se preocupava comigo, com o que faziam comigo. O escândalo do caderno negro não modificou sua atitude para comigo. Os anos se passaram e raramente a gente se via. Fui encontrá-lo numa casa de oração onde ele exercia um trabalho de caridade. E sempre meu amigo, apesar de já estarmos então além do ano 2000. Agradeço a Deus por essa amizade. Eu sempre o chamei de The Young Lion. Ele dizia não gostar de ser chamado assim, mas era um jovem leão para mim. E continua sendo a nobreza de um leão. Coisas de Deus....




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A MORTE DA BABY - OUTUBRO/2013

ANTES DA CRISE
Baby era uma cadela negra de sobrancelhas amarelas. Cachorra da vizinha, morava quatro quadras acima da minha casa. Tentei salvá-la sempre, quase morri por isso. Retirava das ruas, e grávida, salvei-a de um bueiro. Não quis ficar comigo, levei de volta para a dona. A irmã dela, Maninha, e seus nove filhotes consegui salvar. Estão felizes em minha casa. A dona me manda chamar para ver e cuidar de Baby. Na noite chuvosa e fria sobre o piso gelado ela ergue a cabeça e abana o “cotó” para mim. Não se levanta mais. Choro. Ela está morrendo. Cinimose. A dona levou um mês para me chamar. Raiva! Raiva! Corro em casa, faço fofa caminha para a ultima noite de Baby. A vizinha Fátima e eu mandamos Dr Rodrigo lá para cuidar. AQ mulher queria e teve que sacrificar. Em seguida fui para o hospital. Oito vezes no P.A. Cheguei a 48 kg. Mágoa, revolta, ódio contra as pessoas malvadas do mundo. A coisa me pegou feio, por todo o organismo. Pareço um “nóia” aidético. Preciso orar pela Baby e por sua dona. As pessoas me taxam de louco. Quando sabem que fiquei neste estado crítico por causa da cadela da vizinha.
EM CRISE PELA MORTE DA BABY

EM CRISE PELA MORTE DA BABY

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

TEXTÍCULOS – 21/10/2013



1-Motoristas de coletivos estressados são grosseiros com idosos, mulheres e “gays”. Agora “nóias”, bêbados e outros marginais ficam à vontade. Eles, os motoristas nem olham. Será por medo?


2-Por que será que motoqueiros tipo “cachorro louco” podem avançar sinal fechado, subir nas calçadas, andar contra mão, zorrar nas ruas centrais, mata e aleijar, sem que as autoridades façam nada?

3-As faixas brancas das passarelas e calçadas aleijam e matam. Escorregadias pioram se molhadas. Sandálias havaianas e babuchas aumentam escorregões e fraturas.



4-Raramente empatizo com alguém. O ser humano necessita empatizar entre si. Eu não. Não empatizo com suas vivências, no sexo, nas paixões, nos sonhos, no desejo, na sociedade, no lazer, no esporte, no status, no poder, na alimentação. Então, sem empatias, sou hostilizado, agredido, marginalizado. E fico maldito. Que se fodam todos. Sou assim er acabarei assim. Agora, se a tensão ´´e muita, bato uma punheta e descarrego. Vivo batendo (ahhhhhhhhhh!). Agora empatizei  né?.  

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DE COMO SER MALDITO - 18/10/2013 - NA PREFEITURA (1ª PARTE)


Fiquei por 25 anos como comunicólogo na Assessoria de Comunicação do Gabinete. A cada novo governo chegavam vários pedindo pra me mandar embora. O amigo Fred conta que encontrou o ex-prefeito Izzo, que perguntou por mim, e falou dos tempos em que pediam minha cabeça. Conta Fred que meu maior risco foi com as acusações do Diretor da Biblioteca. Na época, como sou apolítico, cansado do Gabinete, pedi ao prefeito vigente para trabalhar na biblioteca. Sonhava ser bibliotecário. Passava os dias atendendo o público, consertando livros, limpando poeira. Isso incomodava os outros funcionários, dominados pelo chefe, um japonês anão, míope e dentuço. Ele queria tos em volta dele na sua sala, em constantes reuniões. Eu só fazia meu trabalho. Não dava trela ao pequeno ditador. E caí em desgraça. Ao saberem disso, os freqüentadores da biblioteca fizeram um grande abaixo-assinado falando do meu bom trabalho. Isso me salvou da decapitação, cuja principal acusação é que eu era vagabundo e não fazia meu trabalho. Cansado da perseguição do chefe e da hostilidade dos outros funcionários (com exceções) voltei para o gabinete.


Parte 1 (continua). 

SALVEMOS OS FILHOTES DE DEUS – 17/10/2013



Nota 10 para os ativistas que adentraram o Laboratório de Pesquisas Royal e salvaram 200 cachorrinhos Beagles. Nota ZERO para o apresentador da TV Tem que foi a favor do Laboratório e dizendo ser necessário o sofrimento, tortura e morte dos cães em favor dos humanos. Na certeza ele falava por seu umbigo humano. Sendo assim penso, porque não utilizar como cobaias os espancadores, torturadores, estupradores, e assassinos de mulheres lindas, crianças inocentes e idosos fragilizados. Porque não usar esses verdadeiros incômodos da humanidade em prol da humanidade? Isso, ativistas, levantem-se como fizeram ontem. Arrebentem os portões da maldade e salvem nossos irmãos, os pequenos filhos de Deus. 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

NORMA BENGUEL PARTIU PARA AS ESTRELAS - 09/10/2013



Meu coração enlutado chora a partida final de NORMA BENGUEL. Ela é uma das nossas mais belas estrelas. Orgulho nacional e internacional. Agora já está brilhando em alguma constelação do cosmo.
Aqui fico eu que acompanhei sua carreira esperando logo poder encontrá-la, se digno disso.

Adeus Norminha, meu Benguel.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DE COMO SER MALDITO - NO C.S.U. - NA APIECE - 02/10/2013

1 – NO C.S.U. Na década de 80 estou de novo no MOBRAL. A presidente Celina Neves me envia para agilizar Posto Cultural no C.S.U. Como ECULT fiz funcionar o posto, com livros e brinquedos. Cinco garotos do Parquinho freqüentavam entusiasmados. A professora AD, mirrada e feia, sempre me olhava agressiva. Fui acusado por ela de exercer má in fluência com os meninos. Fui acusado de transar com os rapazes do futebol do clube. As cinco mães dos meninos vieram em minha defesa. Saí limpo e limpo estava. Os meninos ficaram meus amigos até crescerem. 2 – NA APIECE Catarina de Carvalho, a quem apoiei no tempo de jornalista, e acabei demitido por ajudá-la. Ela é a líder da APIECE. Os secretários do prefeito na época, me enviam para dar curso de artes para os excepcionais. Fiz um sucesso. Os freqüentadores e funcionários entusiasmados com meu estilo de laboratórios teatrais, mas nem todos. Alguns olhares de professores me marcavam de criticas. Uma assistente social, na hora do lanche, senta comigo e indaga sobre minhas atividades. Dois dias depois sou afastado da APICE como elemento nocivo, perigoso para a saúde mental dos excepcionais. Desci o morro chorando. De novo a coisa ruim me pegava. E Catarina novamente não me socorreu.