quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A MORTE DA BABY - OUTUBRO/2013

ANTES DA CRISE
Baby era uma cadela negra de sobrancelhas amarelas. Cachorra da vizinha, morava quatro quadras acima da minha casa. Tentei salvá-la sempre, quase morri por isso. Retirava das ruas, e grávida, salvei-a de um bueiro. Não quis ficar comigo, levei de volta para a dona. A irmã dela, Maninha, e seus nove filhotes consegui salvar. Estão felizes em minha casa. A dona me manda chamar para ver e cuidar de Baby. Na noite chuvosa e fria sobre o piso gelado ela ergue a cabeça e abana o “cotó” para mim. Não se levanta mais. Choro. Ela está morrendo. Cinimose. A dona levou um mês para me chamar. Raiva! Raiva! Corro em casa, faço fofa caminha para a ultima noite de Baby. A vizinha Fátima e eu mandamos Dr Rodrigo lá para cuidar. AQ mulher queria e teve que sacrificar. Em seguida fui para o hospital. Oito vezes no P.A. Cheguei a 48 kg. Mágoa, revolta, ódio contra as pessoas malvadas do mundo. A coisa me pegou feio, por todo o organismo. Pareço um “nóia” aidético. Preciso orar pela Baby e por sua dona. As pessoas me taxam de louco. Quando sabem que fiquei neste estado crítico por causa da cadela da vizinha.
EM CRISE PELA MORTE DA BABY

EM CRISE PELA MORTE DA BABY

Um comentário:

  1. Caro Esso, sou amiga de Flávio Fannuchi que conheceu vc nos anos 70. Ele me deu a missão de encontrá-lo! Por favor entre em contato comigo. Moro em Bauru. 14-99614-2106

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