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ANTES DA CRISE |
Baby era uma cadela negra de sobrancelhas amarelas. Cachorra
da vizinha, morava quatro quadras acima da minha casa. Tentei salvá-la sempre,
quase morri por isso. Retirava das ruas, e grávida, salvei-a de um bueiro. Não
quis ficar comigo, levei de volta para a dona. A irmã dela, Maninha, e seus
nove filhotes consegui salvar. Estão felizes em minha casa. A dona me manda
chamar para ver e cuidar de Baby. Na noite chuvosa e fria sobre o piso gelado
ela ergue a cabeça e abana o “cotó” para mim. Não se levanta mais. Choro. Ela
está morrendo. Cinimose. A dona levou um mês para me chamar. Raiva! Raiva!
Corro em casa, faço fofa caminha para a ultima noite de Baby. A vizinha Fátima
e eu mandamos Dr Rodrigo lá para cuidar. AQ mulher queria e teve que sacrificar.
Em seguida fui para o hospital. Oito vezes no P.A. Cheguei a 48 kg. Mágoa,
revolta, ódio contra as pessoas malvadas do mundo. A coisa me pegou feio, por
todo o organismo. Pareço um “nóia” aidético. Preciso orar pela Baby e por sua
dona. As pessoas me taxam de louco. Quando sabem que fiquei neste estado
crítico por causa da cadela da vizinha.
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EM CRISE PELA MORTE DA BABY |
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EM CRISE PELA MORTE DA BABY |
Caro Esso, sou amiga de Flávio Fannuchi que conheceu vc nos anos 70. Ele me deu a missão de encontrá-lo! Por favor entre em contato comigo. Moro em Bauru. 14-99614-2106
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