Salão Grenat
De como ser maldito,
caderno negro 1
A historia do caderno negro prejudicou minha vida ate hoje.
Em 1964 no 1º colegial classico do I.E.E.M desde o ginasio ja era um aluno polemico.
de roupas negras e usando guarda-chuva, era exotico e de longos cabelos. Era bonito.
Desenhos, testos, poemas, causavam agitaçao.
Dois alunos do curso passeavam de carro depois das aulas noturnas. Um adulto homosexual conhecido gordo e feio, Mané era o nome o outro um lourinho mirrado miope e muito feinho. Era sociopata hoje sei.
Me convidam para um passeio.No caminhoso falam do sexo de alunos e professores. nao me interessava. Num lugar hermo dançam e se abraçam a luz dos farois. so isso, de saco cheio peço para ir embora.
E fico marcado para toda a vida.
Alunos começam a me evitar. dizem que falei da sexualidade deles. Peço para confirmarem entre si quem lhes contou isso. Era Zé o lourinho doente. Ai ferveu.Todas as classes do colegio, inclusive os professores foram envolvidos. E eu como culpado.
A Escola se dividiu, com gente contra e ao meu favor. O diretor me avisa que Zé e perigoso e poe o colegio em perimetro proibido, nao se podia comentar o caso.
Zé me aviza que vai acabar comigo, passo a ser agredido na escola e nas ruas.
Um carro cinza tenta me atropelar varias vezes.
Caderno negro era um borrador onde anotava o nome dos envolvidos e sua historia..
O caso se alastrou com historias pela cidade toda falando de orgias e rituais satanicos pelas matas, portas se fechavam na minha cara. Trabalho me era recusado, pais me proibiam aos filhos.At´r hoje.
Um dia o lourinho me falou por que fez isso comigo, mas isso é outra historia....
As estrelas e Esso
Walmor Chagas
Walmor Chagas estava no auge do sucesso e carisma, recebeu-me sob o chuveiro para uma entrevista no hotel, famos de sua carreira e da maravilhosa cacilda Beker sua esposa. Pediu-me para mostrar-lhe a cidade depois do espetaculo.
Entao chamo o amigo Toninho de Souza para leva-lo pela noite.Na beira do palco beijou minha boca, comum isso entre artistas. Omtem o vi na TV cultura a beira dos 100 anos como eu
Sergio Lhamas
foi a maior star. meu amigo. Por 10 anos acompanhei-o de bar em bar pelas noites. Ilustrei suas materias no jc. Juntos criamos rainhas, mitos e fantasias no Diario de Bauru.. Éramos jornalistas redatores, fotografos. Uma loucura.
Serginho era bonito e bem dotado. comeu centenas de cabeças ilustres.
Dizia-se que eramos amantes, mas fomos apenas amigos queridos.
Morto recentemente, somente eu fiz homenagem no jornal, a cidade o prefere enterrado e quieto.
Jemille Diban Read
Ícone nas artes plasticas.
Pequeno anjo, doce guerreira
Criamos junto com Rebeca Butzer a feira de arte em 1970, junto expuzemos com Ana Moyses e Sakai do Embu. Juntos entramos para a AIAPE. Juntos fizemos grande vernissage no BTC com apoio e Cida Santana, a mais bela rainha da cidade.
Vivemos um bom tempo. onde andara ela?