quinta-feira, 27 de setembro de 2012

MORRER, MORRER

Por 3 vezes estive à borda da morte. E me entreguei com afã ao desenlace que não se deu.

Aos 5, cansado do terror familiar causado por 5 machos terríveis, fui poupado do que mais queria: morrer..

Aos 30, apesar de ouvir a sentença do Dr., tenho alta para voltar a esta vida miserável!

Em 2005, escapo do atropelamento (cheio de dores) e me vejo reintegrado na miséria da condição humana.

Não temo a morte. É o meu maior ensejo de liberdade, mesmo que seja para eliminação total. O nada, sem problemas com outra vida. Final total. Alívio.

Escapar de um belo planeta onde o macho humano faz a vida ser um inferno!! Escapar de um lugar violento, de pouca evolução, onde a testosterona comanda o hediondo espetáculo da vida.

Contudo, beirando os 100, cumpro minha pena apavorante e dolorida.
VIVER!!!!!!
                                                                            Setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CONVITE AOS CHEGADOS

ONG NATURAE VITAE
LANÇA O FILME
"MEL"
NO AUDITÓRIO DO INSTITUTO "ERNESTO MONTE" DE BAURU
SEXTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2012, ÀS 20 HORAS

sábado, 15 de setembro de 2012

Salão Grenat

Salão Grenat

De como ser maldito,

 caderno negro 1
A historia do caderno negro prejudicou minha vida ate hoje.
Em 1964 no 1º colegial classico do I.E.E.M desde o ginasio ja era um aluno polemico.
de roupas negras e usando guarda-chuva, era exotico e de longos cabelos. Era bonito.
Desenhos, testos, poemas, causavam agitaçao.
Dois alunos do curso passeavam de carro depois das aulas noturnas. Um adulto homosexual conhecido gordo e feio, Mané era o nome  o outro um lourinho mirrado miope e muito feinho. Era sociopata hoje sei.
Me convidam para um passeio.No caminhoso falam do sexo de alunos e professores. nao me interessava. Num lugar hermo dançam e se abraçam a luz dos farois. so isso, de saco cheio peço para ir embora.
E fico marcado para toda a vida.
Alunos começam a me evitar. dizem que falei da sexualidade deles. Peço para confirmarem entre si quem lhes contou isso. Era Zé o lourinho doente. Ai ferveu.Todas as classes do colegio, inclusive os professores foram envolvidos. E eu como culpado.
A Escola se dividiu, com gente contra e ao meu favor. O diretor me avisa que Zé e perigoso e poe o colegio em perimetro proibido, nao se podia comentar o caso.
Zé me aviza que vai acabar comigo, passo a ser agredido na escola e nas ruas.
Um carro cinza tenta me atropelar varias vezes.
Caderno negro era um borrador onde anotava o nome dos envolvidos e sua historia..
O caso se alastrou com historias pela cidade toda falando de orgias e rituais satanicos pelas matas, portas se fechavam na minha cara. Trabalho me era recusado, pais me proibiam aos filhos.At´r hoje.
Um dia o lourinho me falou por que fez isso comigo, mas isso é outra historia....

As estrelas e Esso
Walmor Chagas

Walmor Chagas estava no auge do sucesso e carisma, recebeu-me sob o chuveiro para uma entrevista no hotel, famos de sua carreira e da maravilhosa cacilda Beker sua esposa. Pediu-me para mostrar-lhe a cidade depois do espetaculo.
Entao chamo o amigo Toninho de Souza para leva-lo pela noite.Na beira do palco beijou minha boca, comum isso entre artistas. Omtem o vi na TV cultura a beira dos 100 anos como eu

Sergio Lhamas
foi a maior star. meu amigo. Por 10 anos acompanhei-o de bar em bar pelas noites. Ilustrei suas materias no jc. Juntos criamos rainhas, mitos e fantasias no Diario de Bauru.. Éramos jornalistas redatores, fotografos. Uma loucura.
Serginho era bonito e bem dotado. comeu centenas de  cabeças ilustres.
Dizia-se que eramos amantes, mas fomos apenas amigos queridos.
Morto recentemente, somente eu fiz homenagem no jornal, a cidade o prefere enterrado e quieto.

Jemille Diban  Read
Ícone nas artes plasticas.
Pequeno anjo, doce guerreira
Criamos junto com Rebeca Butzer a feira de arte em 1970, junto expuzemos com Ana Moyses e Sakai do Embu. Juntos entramos para a AIAPE. Juntos fizemos grande vernissage no BTC com apoio e Cida Santana, a mais bela rainha da cidade.
Vivemos um bom tempo. onde andara ela?