Aos cinco anos Edinho lia a revista chamada X9.
Contos e novelas policiais tornaram-se comuns para o menino que, conheceu clássicos desse tipo de literatura onde o sexo era constante.
Teve também ávido prazer com o mundo do cinema (que pela idade não podia frequentar) atravéz das revistas da mãe.
O menino foi instruido pelas revistas "A cigarra", "O Cruzerio", "Alteroza", "Carioca" e "Grande Hotel".
(Nunca entendeu como aprendeu a ler sozinho)
Por isso, aos seis anos foi colocado no primário.
As revistas policiais pertenciam ao parente adolecente que dormia na sala com ele e a outro irmão dele.
Edinho aprendeu a se masturbar com esse parente.
Acordava a noite e via o rapaz na punheta.
Começou também e virou grande punheteiro.
Aos doze, esse parente disse que se ele continuasse fazendo isso, irira ficar doente e ter gonorréia!
Então, ele pesquisou os livros da casa até descobrir o que era gonorréia.
Por isso, não parou de brincar com seu pipi....
Sempre sozinho, sem poder sair de casa, sentia-se amedrontado com os sons e movimentos das crianças na escola primária.
No recreio, escondia-se atráz da casa onde ficava a escola.E derrepente, no mitório, um rapaz mostrou-lhe um pau enorme e peludo (algum desses molecões do quarto ano). Fugiu assustado e correu para casa. Ninguem conseguiu faze-lo voltar.
Só no ano seguinte, 1948.
E nunca esqueceu o sexo enorme que o outro balançava para ele. E ficou com fixação por membros enormes e peludos.
1950 - VILA DUTRA - CURUÇÁ -
Na vila ferroviária havia gente muito bonita, e homens morenos e peludos, como o seo José Eduardo morador da Rua Gal. Malam.
Grande, normalmente forte, ele tinha cabelos castanhos ondulados e grossas sombrancelhas, sobre grandes olhos cor de mel.
Voltando das aulas no Grupo Escolar Lourenço Filho, Edinho procurava lugar no trenzinho que levava os ferroviários para o almoço bem na frente do seo Eduardo (que nunca sequer olhou para ele).
O homem, entre 25 e 30 anos, era muito requisitado pelas mulheres locais para se preocupar com uma bichinha de 9 anos.
E o menino fremia de desejos ao ver os pêlos no peito do homem. Maravilhosos pêlos que subiam pela fresta da camisa até o pescoço.
Nos finais de semana haviam bailinhos nas casas do bairro.
Os pais de Edinho, grandes dançarinos, frequentavam esses bailes.
Os moleques vizinhos comentavam as sacanagens que viam os casais fazendo. (o "sarro" era comum nessas reuniões, e as "traições" maritais também).
E falavam do seo José Eduardo encoxando as mulheres com quem dançava.
Fascinado, Edinho seguiu os moleques até a janela de um desses bailes.
E constatou a imagem inesquecível do seo José Eduardo "amassando" uma das vizinhas.
A realidade do grande volume estugado entre suas coxas grossas e calça apertada de brim, deixou o menino em êxtase.
E por várias noites ele dormiu se masturbando loucamente em fantasias mais loucas ainda com o pau enorme do Sr. José Eduardo.
Edinho entra correndo em casa, apurado para urinar.
Abre a porta do banheiro e depara com sua mãe no banho, sob o chuveiro. BAQUE!
Numa fração de segundo, ela lhe parece um peixe, muito branco e esguio.
Os seios quase inocentes.
A pele jovem (30 anos) paraece de mármore.
Ele fecha a porta aterrado. Pecado e horror por ver a mãe pelada! (ela é uma santa para ele).
Tem oito anos e aos sete viu o pai de cueca abaixada, catando sabe-se lá o que nos fartos pentelhos, e não se assustou, e nunca mais esqueceu.
Contudo, no caso da mãe, por muito tempo carregou o peso da "culpa" daquela porta aberta.
Nos anos 70, Esso escandaliza um atelier de arte ao desenhar a Virgem Maria com uma serpente enrolada no corpo. Atraz da imagem, de costas, uma mulher nua se agita.
Tudo lembra a Nossa Senhora de Fátima, santa que a mãe venerava.
(E passou a sonhar com cobras, serpentes enormes e locais obscuros)