Não aceito sermos todos iguais. Talvez biologicamente no orgânico. Mesmo assim, diferindo. Agora o deus e o diabo da morte são os mesmos.
Tem gente linda, feia, inteligente, ignorante, criativa, talentosa (A massa é medíocre) – tem fraco, forte, alegre, triste, mansos e violentos, ricos e pobres. Vastas diferenças.
Aí se diz “todos iguais perante Deus” – sim, o deus da cabeça, o deus natureza, o criador e exterminador (A grande mão) – planeta deus, planeta demônio.
Está em nós a igualdade de poder criar e destruir. E, como somos corruptos e predatórios por natureza, acionamos em nós o deus extinção.
Partindo da natural loucura humana, nos lançamos no caldeirão fervente do Armagedon impulsionados pela busca do gozo, do poder, do status. Da maldade que satisfaz.
É então que somos todos iguais perante Deus. Irmãos da violência e do egoísmo. Espécie pequena em evolução, unidos na auto-aniquilação que acaba com todas as diferenças.
Amém.
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