sábado, 8 de dezembro de 2012

TRISTEZA

Acabo de perder um grande amigo. Morto em mim quase no Natal. O Natal matou o belo príncipe. As areias do deserto antes de fino ouro e rendas agora queimam a pele da Mabrouka. As  carnes feridas em profundo azul apodrecem nas arvores de Natal. Ela está morrendo. Seu crime, foi amar a beleza. Divulgar a beleza. Mas Tuaregues furiosos "cagaram" no seu sonho. E ela só queria mostrar as elas imagens do seu amado senhor.
Se ferrou a putona. Agora sentada à beira de sua tenda no oásis em chamas ela espera para se entregar a qualquer vendilhão do templo. Ela espera o castigo do que não houve. Chora a morte do principe do deserto dentro de seu coração, dejá apodrecido.
Bauru, 08 de dezembro de 2012.
Isto é uma carta de adeus.

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