Quarta, dia 15 - Com 48 quilos, mas animado com os exames normais. Vou à Moria fazer postagens de amigo morto. Golpe na cabeça. à Tarde, hospital, medicação.
Quinta 16 - Chove. Percebo que Bom Bom tá lá fora. Tenho sobressalto. Ao levantar Bom Bom, travo a coluna. Três dias de dor. Esôfago fechado, sem poder engolir. Dor. Muita dor. Todo tempo torpor aparecendo parentes furiosos. Medo. Mais dor. Sem comer e sem beber. Agonia.
Sábado, 18 - Melhora. Cheguei a 46 quilos. Outro susto e......
sábado, 18 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
MEUS AMIGOS - DUDA, O ANJO QUE FOI EMBORA - 14/01/2014
Em 1974, eu e Sergio Lhamas fomos passar os feriados em S. Paulo no apartamento de Nádia e Vera. De repente, chegam dois rapazes. Lauri, moreno, grande e forte. E Duda. Um louro esbelto de olhos verdazuis. Um deslumbramento. Um anjo. Ficamos amigos. À noite, saimos juntos pela cidade. Entusiasmados, felizes. Um se contando para o outro. Levou-me até às boites barra-pesadas, as putas e os travestis. Na praça elevada ali perto, a gente era como dois meninos, felizes. Foi só. Dia seguinte, as moças do apartamento e meus amigos Sergio Lhamas e Egas Berbert, aborrecidos comigo. Até chorei de mágoa. Uma delas me apontava como pessoa bonita sim, mas que só trazia problemas. Os dois rapazes voltaram e Nádia falou pra eles que eu era encantador, mas também era um perigo. No domingo, fomos à casa de Duda. Ele foi afastado de mim. E me avisaram para não procurá-lo. Lauri, o belo amigo dele vem à mim e me pede para afastar-me do outro. Disse que eu já tinha tudo e ele só tinha Duda para amar.
Meses depois, no CIENTE, clube da Engenharia, surge o Duda. Ficamos juntos até três da manhã. Ele me oferece carona no carro das moças para voltar à S. Paulo. Furiosas elas o repreendem na minha frente. Uma viagem terrível, onde fui rejeitado e repudiado de novo. Largaram-me numa rua no centro de S. Paulo. Nunca mais vi Duda. E nunca mais esqueci dele.
Em 2009, Nádia, na casa de amigos me fala que Duda morreu bêbado aos 40 anos. Chocado, tento lembrar o passado, a inocência daquela noite com Duda em que não entendi a reação de todos contra mim. Ela então alterada rebate que eu poderia prejudicar o irmão de sua amiga Vera, que tinha só treze anos de idade. Maldita mentirosa.
As fotos que eu trouxe são da época. Ele tinha dezoito anos.
A complexidade humana pode ser terrível.
Que Deus as perdoe.
NOTA:
No dia que me rejeitaram no apartamento, Vera a irmã de Duda sai comigo pela rua e me diz que se a gente se amasse ela respeitaria isso. Mas não era nada disso ainda. Éramos duas almas encantadas uma pela outra.
Meses depois, no CIENTE, clube da Engenharia, surge o Duda. Ficamos juntos até três da manhã. Ele me oferece carona no carro das moças para voltar à S. Paulo. Furiosas elas o repreendem na minha frente. Uma viagem terrível, onde fui rejeitado e repudiado de novo. Largaram-me numa rua no centro de S. Paulo. Nunca mais vi Duda. E nunca mais esqueci dele.
Em 2009, Nádia, na casa de amigos me fala que Duda morreu bêbado aos 40 anos. Chocado, tento lembrar o passado, a inocência daquela noite com Duda em que não entendi a reação de todos contra mim. Ela então alterada rebate que eu poderia prejudicar o irmão de sua amiga Vera, que tinha só treze anos de idade. Maldita mentirosa.
As fotos que eu trouxe são da época. Ele tinha dezoito anos.
A complexidade humana pode ser terrível.
Que Deus as perdoe.
NOTA:
No dia que me rejeitaram no apartamento, Vera a irmã de Duda sai comigo pela rua e me diz que se a gente se amasse ela respeitaria isso. Mas não era nada disso ainda. Éramos duas almas encantadas uma pela outra.
MEUS AMIGOS - GIOVANI DAGA - 14/01/2014
Decorador de interiores. Ali por volta de 1965, um designer italiano fazia furor entre as mulheres da cidade. O jornal me manda entrevistá-lo. Belo, belo. Ficamos amigos. No "pombal" da ITE ele fazia excelentes macarronadas. Levei amigas para Giani comer em casa. Num sábado, seu irmão mais novo, Franco, chega da Itália. Ficamos super-amigos. Na segunda ele foi mandado de volta pra Itália. Giovani queria me levar para Bogotá. Como eu fazia Comunicação Social, não quis ir com ele. Na despedida seu belo corpo estremeceu e vacilou nos meus braços. Uma pena, mas eu não poderia ir embora com ninguém. Ele foi. E lembro que me dizia que eu faria o maior sucesso na Itália, em Roma ou em Latina, a praia onde tinha sua família. Uma pena. Uma pena que guardo na memória como uma boa lembrança.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
TEXTÍCULOS – O HORROR DO SOBREVIVENTE - 13/01/2014
Sobrevivo. Vivo por causa dos meus cães. A morte nunca me
assustou. É necessária e normal. E não me importa se exista ou não outra vida,
pois não tenho nada a perder. Prefiro a teoria materialista de morrer e acabar.
O que me apavora são as dores e mal-estar do corpo
sobrevivente. Desde criança vivi neste abismo. Som e movimentos altos e
repentinos me jogam no surto, dores e mail-estar geral.
Não agüento mais!
O fim é bem vindo.
Dr Red quer me ajudar. Pesquisa agora sobre o SNC e sobre
hipertensão portal. Por veias vermelhas no meu corpo pesquisa sobre
fígado.
Agradeço à esse homem terreano por seu interesse em minha saúde. Por me compreender e afirmar que sou vítima
de preconceito, até mesmo por médicos.
Do meio de 2012 pra cá piorei, os sobressaltos atacam as
veias da cabeça e o esôfago me impedindo de engolir. Tive sete surtos entre
novembro e dezembro. Causados por sobressaltos de homens gordos gritando e
homem AD me agredindo. Sem poder comer emagreci 15Kg.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
AS ESTRELAS E EU - BRUNA LOMBARDI
Sempre fui fã da beleza e talento de Bruna.
No início dos anos 80, a revista escrita evidenciou meu conto "Primeiro Tigre" que foi comentado na Folha de São Paulo ou Estadão. Não me lembro.
Sérgio Lhamas entra em contato com a sócia de Bruna Lombardi na Editora Vanguarda. A moça vem à cidade me conhecer e tratar do lançamento de um livro meu. Contudo, nunca tive saco pra manipular o "jogo do sucesso". Por telefone abandonei tudo. O ruim, foi não ter conhecido Bruna Lombardi pessoalmente.
No início dos anos 80, a revista escrita evidenciou meu conto "Primeiro Tigre" que foi comentado na Folha de São Paulo ou Estadão. Não me lembro.
Sérgio Lhamas entra em contato com a sócia de Bruna Lombardi na Editora Vanguarda. A moça vem à cidade me conhecer e tratar do lançamento de um livro meu. Contudo, nunca tive saco pra manipular o "jogo do sucesso". Por telefone abandonei tudo. O ruim, foi não ter conhecido Bruna Lombardi pessoalmente.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
02 DE JANEIRO DE 2014 - IMPORTANTE
EM RESPEITO AO BELO NATAL DA FAMÍLIA SOUZA, NÃO FALEI DO "FELIZ ANO NOVO"
Horror em Usher.
Quero ser positivo mas não dá. O pânico e a maldade do mundo penetram em Usher. A casa me fere, me morde. cheia de miasmas negros. Demônios e maus espíritos atulham o ambiente. Quero ir embora e não posso por causa das minhas crianças.
Saio para comprar jornal. É meio-dia. A maldita Rua Campos Salles, enfurecida, estruge. Do outro lado da rua, vejo uma velhinha com a maleta. Está perdida e ninguém lhe dá atenção. Estou na Banca da Nice, querida amiga, A velhinha com a maleta vem à mim. Quer achar o ponto do ônibus. Como sou um "bom moço" decido ajudar. As pessoas riem do loco do bairro e da velhinha. Ao atravessar a rua, dois motoqueiros tipo "Cachorru Loucu", repentinos, xingando quase matam a velhinha. Sobressaltos. Dor e mal-estar geral. A coisa me pega. Corro pra casa, ligo pra "Seu Benê da Moriá" e conto da merda que está sendo o ano novo. A merda de sempre. Até o merecido fim de nossa espécie pequena e sem evolução. Amém!
Horror em Usher.
Quero ser positivo mas não dá. O pânico e a maldade do mundo penetram em Usher. A casa me fere, me morde. cheia de miasmas negros. Demônios e maus espíritos atulham o ambiente. Quero ir embora e não posso por causa das minhas crianças.
Saio para comprar jornal. É meio-dia. A maldita Rua Campos Salles, enfurecida, estruge. Do outro lado da rua, vejo uma velhinha com a maleta. Está perdida e ninguém lhe dá atenção. Estou na Banca da Nice, querida amiga, A velhinha com a maleta vem à mim. Quer achar o ponto do ônibus. Como sou um "bom moço" decido ajudar. As pessoas riem do loco do bairro e da velhinha. Ao atravessar a rua, dois motoqueiros tipo "Cachorru Loucu", repentinos, xingando quase matam a velhinha. Sobressaltos. Dor e mal-estar geral. A coisa me pega. Corro pra casa, ligo pra "Seu Benê da Moriá" e conto da merda que está sendo o ano novo. A merda de sempre. Até o merecido fim de nossa espécie pequena e sem evolução. Amém!
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