Dia 15, quinta – A mulher velha, feia, peitos e bunda caídos
me agride na rua. É sapatão do tipo “fachona” , grita seu ódio contra mim,
que me odeia de morte e que vai acabar comigo.
Dia 16, sexta – Há coisa
ruim no ar. Às 3 da tarde, o surto arde na cabeça. Tenho de sair. O
pensamento fala: “Leva a corrente do cachorro!”. No portão, um feixe de ossos
amarrado com carnes podres. Na porta da farmácia está o grande cão malhado. As
moças me falam pra levá-lo. Então digo da mensagem de levar a corrente e que
pode ser para o bem ou para o mal. Levo o cachorro. Manso, meigo. Dou água e
alimento. Come e bebe. Então, não tem hidrofobia. A coisa ruim em volta. Às 6
horas ele escapa de repente para a rua movimentada. Estaca no meio dos carros
velozes. Corro para salvá-lo e o arrasto para a calçada. Então ele foge e some
ao longe. 15 minutos depois coço o braço que sangra. Apavorado acho que fui
mordido. Posto de Saúde fechado. Semana de terror, medo da raiva.
Dia 22, quinta – No PS Central, grande nervoso. Aplicam
injeção contra tétano. Em casa começa a violenta enxaqueca, tontura e medo. Não
podendo tomar analgésicos, na madrugada tomo um Advil. Meu esôfago, estômago e
rins são atacados. Fico 4 dias de cama em altas dores, sem poder comer. A
vizinha Fátima vem me socorrer e aos meus cachorros. Sou filho de Deus e não
cederei nunca ao demônio. Na segunda melhoro. Batem no portão. No chão, um saco
plástico cheio de ossos e fios de cabelo.
Eu não creio em bruxas, mas............
Nenhum comentário:
Postar um comentário