Nossas ruas estão cheias de assassinos. Estamos cercados por assassinos nas lojas, nos bares, na calçada e dentro de nossas casas onde eles vêm nos pegar. Nas ruas, motoristas mal intencionados aceleram para nos atropelar. E nas passarelas é a mesma coisa. Motoqueiros loucos avançam sinais, sobem nas calçadas, andam contra-mão, gritando e zorrando motores. As autoridades ignoram isso e fazem o que querem. Atropelam, matam, aleijam. E se matam entre si.
Os mais sofredores são as crianças violentadas e mortas pelo
pai, pelo tio, pelo irmão, pelo vizinho. Todos os dias, o silencio dos
inocentes se empapa de sangue. Velhinhos e velhinhas são torturados, espancados
e mortos por atendentes, por marginais, pela própria família.
E a maior vítima desses assassinos são as mulheres.
Espancadas, humilhadas, estupradas, assassinadas por maridos, namorados,
vizinhos e tarados loucos das ruas. O pior de todos são os maridos.
Sobre esse assunto aconselho ver o filme “Desejo de
Liberdade” com o célebre caso da mulher indiana que conseguiu a liberdade
diante da difícil justiça dos homens. É uma catarse louca ver um maldito
espancador ter o corpo torrado em chamas. Quase gozei de prazer vendo essa
maravilha. E chorei muito de alegria com a vitória da bela indiana. No filme são citadas algumas leis judiciárias
que podem ser usadas em favor dessas mulheres.
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