CASSANDRA E O ROSA
COMO A TRÁGICA CASSANDRA DE TRÓIA, NÃO SE ACREDITA NO QUE EU
FALO. NO SUPERMERCADO O HOMEM CHAMADO ROSA E EU FALAMOS E RIMOS DE NOSSA
VELHICE. NA FILA DO CAIXA, EM VOZ ALTA, ELE RELEMBRA QUANDO ME DEU UM TIRO, NA
JANELA DO HOTEL AVENIDA. RESPONDI QUE FOI HOMOFOBIA DELE, POR EU SER ENTÃO UMA
BICHA LINDA. ELE CONFESSA QUE ESTAVA MUITO LOUCO. O POVO EM VOLTA, OUVINDO COM
CARA DE PUTA.
GILETE NA LINGUA
ESSA TAL PROFESSORA DA USC, CONTINUA ME DIFAMANDO. A NÃO SER
O HOMOSSEXUALISMO QUE EU ASSUMO, ELA FALA EM DROGAS E OUTRAS LOUCURAS QUE NUNCA
FIZ. NUNCA CONHECI. PESQUISANDO SOBRE ELA, DESCUBRO QUE, SONDRA SÉ PASSOU PELA
PREFEITURA, PELO DAE, PELA EMISSORA DE TV, SEMPRE CAUSANDO PROBLEMAS PRA TODO
MUNDO. DESCUBRO TAMBÉM, QUE ELA FAZIA TUDO AQUILO DE QUE ME ACUSA. ELA É AMIGA
DE FARRA, DE CACHAÇA DE LUZIA HORTA DA CULTURA. AS DUAS VARREM OS BARES NAS
NOITES DA CIDADE EM BEBELANÇA E PROMISCUIDADE.
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