Minha “onça” conseguiu chegar aos palcos do SLAN nos jardins
enrregelados , lá no Museu Ferroviário. Regina Ramos representando a beleza do
Pantanal que amo também enfrentou o terrível frio da noite. E fizemos sucesso,
estampado no rosto do público. Acho que nem ouviram direito o meu texto “Extinção”.
O carisma da minha onça é imenso. Mas morreu no palco do Slan. Deve estar no
pantanal. Para onde logo irei também.
Amigos queridos, como Marisa Basso e seu marido Kim Junior,
Marcos Ale, aquela pantera árabe, (pantera macho, hein gente). E estava lá o
Aquino, sempre amigo entusiasmado.
E quase morri também . Na terá de manhã, febril, baixei no
Hospital São Lucas. Fui maravilhosamente bem tratado por todos. Nota 10 para
funcionários, médicos e enfermeiras. Contudo, continuo vivo e deplorando a
decadência da velhice, que é normal e necessária, mas dói demais nos sobreviventes,
como eu e Tônia Carreiro.
TÔNIA
A mais bela de nossas atrizes. Agora aos 91 anos, sofre a
tortura de ser uma sobrevivente. Ela sempre falou dos horrores da decadência da
velhice, que fere mais aos belos e talentosos.
Ave Tônia. Assim como minha “onça”, viveremos na memória.
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