NO MOBRAL
Na década de 70, fazia meio período no Jornal e tinha uma
bolsa de meio período no MOBRAL. Tudo pra pagar o curso de Comunicação na FEB.
Fiz o Posto Cultural funcionar com sucesso. O Presidente Eufrásio de Carvalho
foi meu amigo e apoiador. O poeta Odil José de Oliveira Filho também me apoiava
e protegia. A bela Isa do MOBRAL e figura de nossa sociedade era amiga e
confidente.
Contudo, duas das diretoras me perseguiam ferozmente. Uma
velha gordinha e uma virago vinda da Amazônia. O marido dessa era chegado “naquilo”.
Não adiantava meu trabalho de sucesso no posto. Mandaram-me à São Paulo para
ser repreendido pela chefia central. Apareceu rádio quebrado na estante do posto.
Elas me mandam levar à loja de conserto. Após isso, cansado, abandonei tudo. A
seguir fui procurado por dois investigadores de policia acusado de roubar o
radinho. O dono da loja de conserto me defendeu e falou da mulher que foi lá
buscar o rádio. A coisa ficou assim e mais uma marca em mim.
Hoje sei que a perseguição era porque o marido da gordinha
foi meu professor no Colégio no tempo do caso do caderno negro.
A doença do rapaz sociopata continuava me perseguindo. E até
hoje me persegue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário