Na Cultura
Na década de 80, passou um rapazinho magrinho na rua de
casa. Trazia pela corrente linda cachorrinha lulu. Doido por cães, pedi para
fotografar a cadelinha. Foi só.
Luzia Horta monitora de Cultura do Palácio Encantado vivia
boicotando meus trabalhos de arte. Um dia me disse na cara que ela e seus
amigos bebiam e se drogavam para ficar muito loucos. Mas que eu era louco ao
natural. Disse que me detestava e afastou amigos de mim. Unida ao outro monitor
Andrey Lovelock me perseguiam e faziam reuniões pra me impedir de entrar no
Palácio Encantado. Conseguiram me impedir de ter um cargo em que no concurso
fui o primeiro colocado em tudo. Ela afastou amigos de mim. Sempre bêbada.
Eu filmava uma casa noturna, um show da Marisa Basso. Na
mesa ao meu lado um casal bêbado fazia barulho. O homem chorava, esmurrava a
mesa e falava que eu destruía a vida dele. Ela o abraçava e chorava. Aturdido,
eu vi virar-se para mim e dizer que no passado, nos anos 80, ele passava com
uma cachorrinha e o abordei , assediei, fiz propostas, pedi o número do celular
dele e da cachorrinha e com isso arruinei a vida dele pra sempre. Ela berrava chorando porque esse era o homem
da vida dela, mas casado com outra. Pessoas que assistiam, do meio artístico,
passaram a me maldizer, e assim está explicada a raiva de Luzia Horta por minha
pessoa.
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