sábado, 13 de setembro de 2014

DE COMO SER MALDITO - INJUSTIÇA NA RUA BATISTA -13/09/2014

Sei que sou um velho excêntrico, de aparência andrógena e alienígena. Sou vítima de agressões e preconceitos por homens com problemas de assento. Também sou perseguido por homens A.D. No Calçadão da Batista tem uma banquinha que doam livros para os transeuntes. Disseram que eu podia levar quantos quisesse.Uau! Lavei a égua! Levei cinco livros. O atendente A.D. me olhando inquisidor nos segundo sábado levei mais seis livros. Os rapazes da banca me olhando com intolerância. No terceiro sábado, nova lei. Eu só podia levar dois livros. Muito bom. No quarto sábado se negaram a me dar livros. Diziam que eu usurpava o direito do povo (a maioria dos populares ignora a banquinha). Disseram que a lei deles agora era de ler e devolver, como nas bibliotecas. Que eu só levaria outro livro se devolvesse todos os livros que havia levado antes. Pareciam agressivos. Tive medo que me atacassem. Meus 74 anos não aguentariam com aqueles rapazes robustos e problemáticos. Alta tensão. O homem A.D. comandando tudo isso. Fiquei cagado de arara. Os políticos ali perto, me disseram pra deixar pra lá. Não deixo não. Também mereço justiça. É justiça que peço ao setor da sociedade que possa me conceder isso. Só eu em toda cidade não tenho o direito a pegar algo que é doado para todos.
A BANCA DO PRECONCEITO CONTRA ESSO MACIEL, IDOSO E LIVRE SEXUALMENTE.

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