SALÃO
GRENAT
CONTO
E RECONTO
VENDILHÃO
Em 1983 trabalhava no Mobral. Era Ecult. ganhava só
para pagar INSS. Amiga Mara Gião me dá cadela Dálmata, do laboratório da
Odonto. Eu a chamei Gayla Bailarina. Veio grávida de Niuffe, o pastor de Mara.
O “parente” convence meus pais a colocarem Gayla na
rua. Saí junto. Nós dormíamos no quarto de tralhas do Mobral. A gente pedia
comida nas casas. Uma outra amiga arruma casa velha pra morarmos. E Gayla
precisava comer bem.
Na casinha abriguei uma moça índia, louca e infeliz que
urinava na cama. Ela fazia michê. E ajudava a comprar comida pra minha
cachorra. Abriguei também um rapaz desesperado que perdera a noiva e o emprego.
Ele se masturbava a noite toda. Um saco!
Nos fundos moravam duas mulheres de programa. Elas
transavam com jogadores de futebol. Disseram que eles se interessavam por mim.
Passei a fazer sexo oral com os atletas por dinheirinho ouco. O suficiente para
comprar carne para Gayla. E nasceram dois lindos filhotes. E era Natal! Foi lindo...
Nessa casa abriguei também Sebastian, um rapaz
argentino, muito louco, muito louro e bem dotado. Fiz lindas fotos dele com
Gayla. Mas, muito tarado, assediava as mulheres da vizinhança. A polícia
invadiu a casa. O caso foi parar no jornal. Na coluna policial. Fiquei mais “porco”
ainda. A família se enfureceu. Foi um caos!
Vendilhão do templo do meu corpo, paguei isto com juros,
ficando mais sujo e maldito. Faria de novo se precisasse!
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