As Areias do Príncipe |
Te vejo surgido das areis
Vestido de ouro na pele de bronze
Cavalgas o alazão noturno
Dos meus sonhos
Das entranhas do deserto
Surge o príncipe do sol
Ardente como uma tocha olímpica
O rosto belo reluz mais que Valentino
Onde minha alma insiste em rimar com menino.
De tão negro o azul do seu cavalo
Me tinge de volúpia.
Das mãos eternas da deusa mãe
Vem o cheiro de macho do meu príncipe
Que consome meu ventre em extertores
E traz a febre em minha mente.
Então ele se apossa da minha alma
Para estourar vitorioso
Em minha boca ansiosa.
É então que eu o aclamo
Então que o venero
Consciente de que não posso engoli-lo todo
E parir centauros de luz.
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