Nesse dezembro, de São Paulo, a prima Sônia Maria Spósito
avisa do passamento do primo Newton. E chorei por ele. Foi meu primeiro primo
de andar junto. Varremos São Paulo e seus eventos culturais em 1967. Eu fazia
cinema com Zé do Caixão e minha mãe indo à São Paulo, me levava às compras na
Rua José Paulino. Depois íamos para o apartamento de sua parenta, tia Maria.
Lá, no salão de festas, conheci o primo Newton numa festa junina. A gente não
se largou mais. Foi um ano de amizade inesquecível. São Paulo era doce pérola de
cidade então. E a gente extrapolava por suas ruas magníficas. No apartamento,
tia Maria era sempre gentil e alegre. Ela e prima Sônia estavam sempre animadas
e contentes. Lembro que Soninha colecionava gibis do Mandraque e do Fantasma.
Adolescente fanática por quadrinhos. Elas e o primo Newton me faziam ver a vida
melhor. Acabou. Buscaremos anelos nos planos da memória. E seremos felizes
novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário