Segunda-feira - Passada, eu e seu Benê da Moriá, enfrentamos
o calorão e fizemos postagens sobre meus amigos. Foi lindo, mas o esforço
ocular do dia mexeu com a “coisa” ruim. No ponto de ônibus. De repente. Surge gritando
meu nome o filho de Netélia. O maldito A.D. queria me pegar. Corri e me escondi
numa loja. Ele ficou gritando na calçada. Aleijado, drogado, me persegue há
mais de 50 anos. À noite fui para o hospital cheio de dores.
Quarta-feira - Eu melhorava e já estava podendo me
alimentar. Às 6 da tarde, um gordo motoqueiro surge gritando meu nome aos
berros. Com o sobressalto tenho violenta crise de gastrite e de esôfago com
bolhas de ácido, possível refluxo esofágico. Foi a terceira vez neste mês que o
gordo me assustou. Desejaria que esse gordo maldito sofresse um acidente que
estourasse sua boca odiosa que grita meu nome. Que arrebentasse seu barrigão e
jorrasse toda sua merda e veneno que ele tem dentro. Cinco anos que ele me
assusta e me sobressalta. Já fui para o hospital 2 vezes por causa isso. Esse
gordo desgraçado.
Quinta-feira - A vizinha Fátima me encontra contorcendo em
dores. Fica horrorizada com a magreza causada pelos sustos (não posso engolir
alimentos até 5 dias da crise). Ele me cuida, alimenta os cães e recebe uma
geladeira nova que ela me trouxe. Ela foi o Natal desde logo.
Natal – São pessoas com sede de gozar: comilança, bebelança,
álcool, drogas, violência e morte. Jesus Cristo, raramente lembrado, deve ficar
cheio de horror com esses festejos malignos.
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